É muito bom quando podemos nos orgulhar de alguma coisa em nosso país, se é em nosso Estado melhor ainda, mas quando é em nossa cidade, aí a coisa parece até que é nossa. E é. O Theatro Municipal de São Paulo tem importância histórica e cultural de destaque. Palco da semana de Arte Moderna que abriu as portas da nossa arte para o Modernismo e consequentemente, do nosso pensamento cultural.
Imortais como Maria Calas e Pavarot pisaram naquele palco e encantaram muitos paulistanos. Óperas e orquestras internacionais fabulosas foram montadas lá.
A história começa no Morro do Chá, onde havia o Novo Teatro São José, local escolhido para a construção do Teatro Municipal de São Paulo em 1903, com projeto de Carlos Rossi, desenho de Domiziano Rossi e construído pelo escritório técnico de Ramos de Azevedo. A construção levou oito anos bem trabalhados.
Quem o conhece sabe que é uma obra fantástica de arquitetura e construção, desde os alicerces até a cúpula de vidro. O prédio é um espetáculo a mais; vitrais, pinturas e tapeçarias, granito, mármore, esculturas em bronze. Uma obra eclética que mistura o renascentismo, o barroco e a art nouveau.
Na primeira noite, 12 de setembro de 1911 no primeiro momento os presentes ouviram um trecho da obra de Carlos Gomes; O Guarani e depois a encenação da ópera Hamlet de Amoroise Thomas com o barítono Titta Ruffo.
De lá para cá muita coisa aconteceu, obras eruditas e populares da melhor qualidade passam por lá até os dias de hoje. Já não tem mais Mappin do outro lado da rua e nem a garoa da São Paulo daquela época, mas lá dentro a magia é a mesma.
É possível ver tudo isso no Museu do Theatro Municipal através de fotografias, figurinos e muita informação.
Theatro Municipal de São Paulo
Praça Ramos de Azevedo, s/nº
Bilheteria: 3397-0327
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/theatromunicipal/
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