terça-feira, 26 de março de 2013

Feliz Páscoa - Colégio Pirajuçara


O Palácio de Inverno

Pode-se fugir da história? Será possível viver no anonimato após uma existência de fausto e glória? A vida comum é assim tão diferente da vida pública?

Geórgui Jachmenev passou a vida inteira se debatendo com essas questões, e agora, prestes a perder o grande amor de sua vida, tenta encontrar uma resposta para elas ao refletir sobre seu percurso num século XX que sempre lhe pareceu longo demais.

Seus feitos começaram cedo: aos dezesseis anos, em ação impulsiva e atabalhoada, o rapaz impediu um atentado contra a vida de ninguém menos que o grão-duque Nicolau Nicolaievitch, irmão do czar Nicolau II, que, agradecido, nomeou Geórgui o guarda-costas oficial de seu filho Alexei, destinado a ser o próximo czar. Uma reviravolta impressionante, que o levou da taiga russa para o fausto dos palácios moscovitas, cenário que, apesar da amplidão e luxo de seus imensos corredores, iria se revelar bem mais inóspito que os frios grotões de sua vida anterior.

A dura experiência com esse mundo gélido de intrigas palacianas, às quais sempre era jogado contra sua vontade, e de grandes tensões e responsabilidade só foi apaziguada com a chegada do primeiro amor, Zoia. Mas os tempos eram agitados, e a história deixou pouco espaço para idílios: quando a Revolução Bolchevique tomou de assalto o país, e isolou toda a família do czar numa casa de campo nos arredores de Ekaterinburg, mais uma vez Geórgui teve de agir rápido a fim de salvar a si e a Zoia. A vida com ela lhe custaria pátria, família e prestígio, e ele jamais se arrependeu disso - mas e para Zoia, o que teria custado?

Numa narrativa fascinante, em que presente e passado vão convergindo em capítulos alternados, da Inglaterra dos anos Thatcher para a época dos czares russos, e dos anos difíceis da Segunda Guerra Mundial para o turbilhão da Revolução Bolchevique, acompanhamos Geórgui em meio a acontecimentos históricos decisivos que acabam por se revelar mero pano de fundo para uma história de amor que esconde um grande mistério, talvez maior mesmo que a própria história.

Dica de leitura de Gabriela L. B. Martins

Serviço:
O PALÁCIO DE INVERNO
John Boyne

segunda-feira, 25 de março de 2013

Faça Acontecer - Mulheres, trabalho e a vontade de liderar


As mulheres compõem hoje grande parte da força de trabalho no mundo. Mas ainda são os homens que dominam os cargos de liderança. Dos 195 países independentes no mundo, apenas dezessete são governados por mulheres. A porcentagem feminina em papéis de liderança é ainda menor no mundo empresarial. Isso significa que, quando se trata de tomar as decisões mais importantes para todos, a voz das mulheres não tem o mesmo peso.

Neste livro absolutamente inspirador, Sheryl Sandberg investiga as razões de o crescimento das mulheres na carreira estar há tantos anos estagnado, identificando a raiz do problema e oferecendo soluções práticas e sensatas para que elas atinjam todo o seu potencial.

Eleita uma das dez mulheres mais poderosas do mundo pela revista Forbes, Sheryl encoraja as mulheres a sonharem alto, assumirem riscos e se lançarem em busca de seus objetivos sem medo. Ela acredita que um maior número de mulheres na liderança levará a um tratamento mais justo de todas as mulheres.
A executiva faz uma autorreflexão sincera sobre os acertos e os erros de sua carreira, que, unidos a uma pesquisa vasta, resultaram neste livro escrito com humor e sabedoria. Faça acontecer é um manifesto feminino para homens e mulheres, fundamental para se pensar os impasses e as questões de gênero no mundo do trabalho.

A edição brasileira inclui dados específicos da situação das mulheres no nosso país e conta com um prefácio da empresária Luiza Helena Trajano, presidente do Magazine Luiza.

“As palavras de Sheryl vão ajudar todos os leitores - especialmente os homens - a se tornarem líderes melhores e mais efetivos.” - Mark Zuckerberg, fundador e CEO do Facebook

“Faça acontecer propõe uma série de desafios ambiciosos. [...] Espero que as mulheres - e os homens - da minha geração leiam esse livro para nos ajudar a construir a vida que desejamos e o mundo em que queremos viver.” - Chelsea Clinton

Serviço:
FAÇA ACONTECER - Mulheres, trabalho e a vontade de liderar
Sheryl Sandberg

sexta-feira, 22 de março de 2013

22 de Março - Dia Mundial da Água


O Dia Mundial da Água foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) no dia 22 de março de 1992. O dia 22 de março, de cada ano, é destinado a discussão sobre os diversos temas relacionadas a este importante bem natural.

Mas porque a ONU se preocupou com a água se sabemos que dois terços do planeta Terra é formado por este precioso líquido? A razão é que pouca quantidade, cerca de 0,008 %, do total da água do nosso planeta é potável (própria para o consumo). E como sabemos, grande parte das fontes desta água (rios, lagos e represas) esta sendo contaminada, poluída e degradada pela ação predatória do homem. Esta situação é preocupante, pois poderá faltar, num futuro próximo, água para o consumo de grande parte da população mundial. Pensando nisso, foi instituído o Dia Mundial da Água, cujo objetivo principal é criar um momento de reflexão, análise, conscientização e elaboração de medidas práticas para resolver tal problema.

No dia 22 de março de 1992, a ONU também divulgou um importante documento: a “Declaração Universal dos Direitos da Água” Este texto apresenta uma série de medidas, sugestões e informações que servem para despertar a consciência ecológica da população e dos governantes para a questão da água.

Mas como devemos comemorar esta importante data? Não só neste dia, mas também nos outros 364 dias do ano, precisamos tomar atitudes em nosso dia-a-dia que colaborem para a preservação e economia deste bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar idéias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas.

Fonte: http://www.suapesquisa.com

quinta-feira, 21 de março de 2013

Colegas - O filme


Colegas é uma divertida comédia que trata de forma poética coisas simples da vida, através dos olhos de três personagens com síndrome de Down. Eles são apaixonados por cinema e trabalham na videoteca do instituto onde vivem. Um dia, inspirados pelo filme Thelma & Louise, resolvem fugir no Karmann-Ghia do jardineiro (Lima Duarte) em busca de três sonhos: Stalone (Ariel Goldenberg) quer ver o mar, Aninha (Rita Pokk) quer casar e Márcio (Breno Viola) precisa voar. Em uma viagem do interior de São Paulo rumo à Buenos Aires, eles se envolvem em inúmeras aventuras como se tudo não passasse de uma eterna brincadeira de cinema.

Curiosidades

- Vencedor de cinco Kikitos de Ouro no Festival de Gramado, incluindo o de Melhor Filme
- Vencedor do prêmio de Melhor Filme Brasileiro e do troféu Juventude, ambos eleitos pelo público na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.
- Ganhou o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Paulínia 2008.
- Foi selecionado para o Festival do Rio na mostra Hors Concours (não-competitiva).
- O longa foi filmado na região de Paulínia, São Paulo; em algumas localidades da região sul do Brasil e na Argentina.
- Em 2013, uma campanha foi feita para trazer o ator Sean Penn ao Brasil, a fim de realizar o sonho de Ariel, que é assistir a estreia de Colegas ao lado de seu ídolo.
- Colegas teve um orçamento de R$ 7,5 milhões.


21 de Março - Dia Mundial da Síndrome de Down


A síndrome de Down, ou trissomia do 21, é uma condição geneticamente determinada. Trata-se da alteração de cromossoma mais comum em humanos. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, a cada 600 a 800 nascimentos, uma criança tem síndrome de Down, independentemente de etnia, gênero ou classe social.

A data foi criada em 2006 com o objetivo de valorizar as pessoas com a síndrome, conscientizar a sociedade sobre a importância da promoção de seus direitos e, assim, permitir que elas tenham vida plena e digna, como membros participativos em suas comunidades.


Fonte : Agência Brasil 

segunda-feira, 18 de março de 2013

Cursos online - FGV


A Fundação Getulio Vargas é a primeira instituição brasileira a ser membro do OCWC (Open Course Ware Consortium), o consórcio de instituições de ensino de diversos países que oferecem conteúdos e materiais didáticos de graça pela internet.


Cursos na área de Finanças Pessoais
Como organizar o orçamento familiar – 5h
Como Fazer Investimentos – Básico – 5h
Como Planejar a Aposentadoria – 5h – EM BREVE!

Cursos na área de Sustentabilidade
Sustentabilidade no dia a dia: orientações para o cidadão – 5 h
Sustentabilidade, um valor para a nova geração: orientações para o professor de fundamental – 5 h

Cursos de Inovação, Venture Capital e Empreendedorismo

Cursos Introdução ao Private Equity e Venture Capital para Empreendedores

Cursos em diversas áreas de conhecimento
Balanced Scorecard – 5 h
Intermediação em Investimentos Financeiros – 5 h
Contratação de Trabalhadores – 5 h
Fundamentos da Gestão de Custos – 5 h
Motivação nas Organizações – 5 h
Processo de Comunicação e Comunicação Institucional – 5 h
Introdução à Administração Estratégica – 5 h
Relevância das Questões Ambientais – 5 h
Produto, Marca e Serviços – 5 h
Fundamentos da Gestão da TI – 5 h
Gerenciamento do Escopo de Projetos – 5 h
Qualidade em Serviços – 15 h
Ciência e Tecnologia – 15 h
Diversidade na Organização – 15 h
Ética Empresarial – 15 h
Recursos Humanos – 15 h

Cursos na área de Direito
Argumentação Jurídica – 5 h
Aspectos gerais da arbitragem – 5 h (NOVO!)
Conceitos e Princípios Fundamentais do Direito Tributário – 5 h
Condutas anticompetitivas – 5 h (NOVO!)
Direitos Autorais e Sociedade – 5 h (NOVO!)
Gestão do Poder Judiciário – 5 h
Introdução ao Direito Imobiliário – 5 h
Investigação Criminal e Instauração da Ação Penal – 5 h
O Juiz e a Ética – 10 h
Patentes e bases legais – 5 h (NOVO!)
Reforma do CPP – 10 h
Solução de Controvérsias Privadas – 5 h (NOVO!)

Cursos na área de Metodologia
Conhecimento, Saber e Ciência – 5 h
Espaço da Universidade na Sociedade – 5 h

Cursos para professores do Ensino Médio
Filosofia – 30 h
Sociologia – 30 h






terça-feira, 12 de março de 2013

12 de Março - Dia do Bibliotecário


O Dia do Bibliotecário é comemorado no dia 12 de março, e foi instituído no dia 12 de abril de 1980 pelo Decreto nº 84.631, para ser comemorado em todo o território nacional. 

Origem do Dia do Bibliotecário O Dia do Bibliotecário é comemorado no dia 12 de março, porque era a data do nascimento do bibliotecário Manuel Bastos Tigre, que foi considerado o primeiro bibliotecário concursado do Brasil. 

Manuel Tigre Transferido trabalhou durante muitos anos na  Biblioteca Central da Universidade do Brasil, na qual trabalhou e depois tornou-se Diretor, mesmo depois de aposentado.

Fonte: http://www.calendarr.com/brasil/dia-do-bibliotecario

segunda-feira, 11 de março de 2013

AUTORA ANALISA FILME E LIVRO CUBANOS


O livro “Políticas da Voz no Cinema em Memórias do Subdesenvolvimento”, de Elen Doppenschmitt, será lançado nesta quarta-feira, 13 de março, no Anexo dos Congressistas, do Memorial da América Latina, com a presença da escritora. A obra é uma edição da EDUC, em parceria com a Fapesp. Trata-se de adaptação do estudo de Doppenschmitt para a sua defesa de tese de doutorado na PUC-SP.

Elen Doppenschmitt é a tradutora para o português do romance “Memórias do Subdesenvolvimento”, do autor cubano Edmundo Desnoes, lançado naquele país em 1965. Três anos mais tarde, o romance foi adaptado ao cinema. O roteiro foi assinado pelo próprio Desnoes e seu amigo, o cineasta Tomás Gutiérrez Alea, apelidado de Titón. O filme de Titón fez muito sucesso e virou um clássico latino-americano. Já o livro só foi publicado em português muito tempo depois, em 2008, pela Fundação Memorial da América Latina. Na ocasião, Desnoes, então com 79 anos, esteve no Memorial e participou da Bienal do Livro de São Paulo.

Segundo Elen Doppenschmitt, o filme amplia os sentidos do livro. Ao participar do roteiro, Desnoes escreveu novas cenas para o filme. Depois, adaptou-as para a prosa e incorporou-as ao livro, como contos do protagonista, Sérgio.   A investigação de Elen tenta captar a riqueza desse processo desencadeado pelo romance, que gira em torno da jornada de um intelectual pequeno-burguês, Sérgio, que vê seu mundo cair em pleno processo revolucionário da sociedade cubana.

A autora enxerga uma complementaridade de procedimentos estéticos em cada um dos meios de expressão artísticos. No livro, o narrador subjetivo perde sua legitimidade na medida em que outros pontos de vistas são oferecidos (outras vozes), fazendo com que a realidade “invada” a subjetividade decadente do intelectual. No filme, essa “desestabilização do ponto de vista” se dá por meio de colagens e ênfase nos textos orais populares ou mediatizados.

De maneira original, Elen Doppenschmitt analisa as relações entre essas obras e seus autores, a fortuna crítica, leva em conta os ensaios teóricos de Titón e o movimento Nueovo Cine Latinoamericano, sempre tendo como pano de fundo o rico processo sócio-político e cultural da ilha. Também conta para a riqueza do livro o intenso contato que a autora mantém com o escritor Edumundo Desnoes, que hoje vive em Nova York.

Serviço:
Políticas da Voz no Cinema em Memórias do Subdesenvolvimen, ed. Educ
Autora: Elen Doppenschmitt
Local: Anexo dos Congressistas/Memorial da América Latina (portão 12)
Data:13 de março
Horário: 19h30
Entrada Franca. 
Informações: 3823.4619 e 99942.9094

quinta-feira, 7 de março de 2013

Escola e pais- Jogo de empurra


Na saída da escola, duas mães conversam: "A professora me chamou e disse: 'seu filho não está estudando'. Então eu perguntei: `e o seu aluno está?'..." Ambas riem e continuam os comentários sobre deveres, reclamando da escola num tom de desagrado.

Esta mãe, nitidamente, sentiu-se cobrada, e devolveu na mesma moeda a responsabilidade. Trata-se de uma confrontação que parte do pressuposto de que, se algo não vai bem, há de haver um incompetente na história: são os pais ou a escola...

Estabelece-se uma relação de rivalidade e fica formado um jogo em que todos saem perdendo. A professora, sem possibilidades de ação, perde o diálogo com os pais, que deixam de assumir sua parcela. Ao usar o tratamento `seu filho´ a mestra já começa uma confusão quanto às diferentes posições ocupadas pela criança. Esta, principal perdedora, fica sem lugar: nas palavras da escola é situada como ‘filho’ e por sua mãe é chamada de ‘aluno’. Provavelmente, o destino dessa conversa seria outro se a professora dissesse algo como: o ‘fulaninho’, não está estudando. O que podemos fazer?’

Para que a família e a escola possam chegar a um acordo de colaboração é necessário, antes de mais nada, que o desempenho do aluno deixe de representar o sucesso ou fracasso de um dos participantes do processo educacional. Desta maneira, os sentimentos individuais, sempre difíceis de enfrentar, podem se deslocar e dar espaço ao trabalho comum, voltado para a criança. Nossa sociedade tem colaborado para  aumentar essa dificuldade, esvaziando o prestigio dos professores e sobrecarregando os pais nesse 'salve-se quem puder' da atualidade.

Apenas a partir de uma conversa entre pessoas que estejam tranquilas com seus próprios limites e frustrações é que surgirão soluções criativas e responsáveis.

Helena Mange Grinover - Psicologia Clínica; professora na UNIP e do Departamento de Psicanálise Instituto Sedes Sapientiae; Membro do Conselho do Instituto Zero a Seis. http://www.institutozeroaseis.com.br/

Marcia Arantes – Psicóloga; professora de Orientação Profissional - Faculdades Paulistanas; Trabalho de Promoção do Desenvolvimento Pessoal para Professores e Alunos do Instituto Europeo Di Design; Membro do Conselho do Instituto Zero a Seis. http://www.institutozeroaseis.com.br

Exposição “Sansão também faz 50 anos”


A personagem mais carismática do desenho infantil brasileiro apaga suas primeiras 50 velinhas em março e ganha presente antecipado para dividir com sua enorme legião de fãs:  a exposição “Sansão também faz 50 anos”, a partir do dia 26  e até 21 de abril no Salão de Atos do Memorial da América Latina.

Mais de 50 cartunistas de todo o país vão retratar o inseparável coelho das histórias da Turma da Mônica. Os fãs das várias gerações da menina que ganhou vida na prancheta de Mauricio de Sousa também poderão conhecer em ilustrações e vídeos a história e a concepção gráfica de sua criação, o desenvolvimento e a linha do tempo da personagem. Hoje, a Mônica, filha de Maurício de Sousa, é diretora comercial da empresa do pai e cuida dos negócios envolvendo sua personagem.

A exposição que se inaugura no Memorial é a primeira de uma série de eventos especiais dedicados a comemorar o cinquentenário da Mônica e vai percorrer as principais capitais do país até o final do ano.

Serviço:
Mostra: Sansão também faz 50 anos
Abertura: 26 de fevereiro, às 13h
Até 21 de abril – de terça a domingo, das 9h às 18h
Local: Salão de Atos – Memorial da América Latina
ENTRADA GRATUITA
Acesso ao público: portões 1 e 5

Programação Especial no Memorial



A partir deste mês serão agregadas à programação normal do Memorial atividades populares de lazer e cultural para transformar o Museu em um espaço mais atrativo e confortável. 
O ponto de partida do projeto piloto do “novo” Memorial será a Praça Cívica, que nos dias 16 e 17 será o palco de várias atividades: parquinho para crianças, área de lazer e descanso para os idosos, barracas de comidas típicas de vários países, lona de circo, oficina de pipas, bonecos do BuZum,  perna de pau, bumba-meu-boi,  contação de histórias, saraus, teatro, charangas, bandas, fanfarras, tenda  para exibição de filmes – Chaplin abre a série -  e outras atrações.No sábado à noite, no auditório Simón Bolivar, no ápice da linha de espetáculos musicais do aniversário, Alceu Valença traça um roteiro musical e sentimental a partir de sua própria trajetória e apresenta canções que escreveu e cantou pelas ruas de cidades e países por onde tem andado ao longo de sua carreira.  
E, na segunda, 18, dia do aniversário do Memorial, o ator e diretor Lima Duarte apresenta o stand-up de Ariane Porto, “A Língua de Deus”, na abertura do VI Festival Ibero-Americano de Teatro. 
Serviço:
Fundação Memorial da América Latina
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664
Informações: http://www.memorial.org.br/

11 3823 4600


Show de Alceu Valença

Para comemorar o aniversário do Memorial da América Latina, o cantor Alceu Valença apresenta seu novo show Acústico, sábado, dia 16 de março, no Auditório Simón Bolívar, com entrada franca. O espetáculo marca o final de semana especial de celebrações do 24º aniversário do Memorial. Uma nova praça do povo está sendo inaugurada no Memorial, na qual foram instalados equipamentos de lazer e programadas atividades artísticas e lúdicas para toda a família.

No Simón Bolívar, o cantor pernambucano será acompanhado por seu violão, pela viola de Paulo Rafael e a sanfona de Lucy Alves. Aclamado em sessões lotadas nos palcos de Lisboa e Paris, no início deste ano, Alceu traça um roteiro musical e sentimental a partir de sua própria trajetória e interpreta canções que escreveu e cantou pelas ruas de cidades e países por onde tem andado ao longo de sua carreira.

“Belle de Jour” faz a ponte entre a musa da Nouvelle Vague e a moça bonita da praia de Boa Viagem.  Do sertão para a metrópole cosmopolita e desta para o litoral, o amor e a sedução ganham contornos explícitos em peles morenas e domingos azuis. Como a “Morena Tropicana”, a criação valenciana tem saliva doce e carne de caju.

Neste show Acústico, o itinerário músico-sentimental de Alceu Valença passa, naturalmente, por temas do agreste e do sertão pernambucanos, como “Pau-de-Arara”, “Sabiá” e “Sala de Reboco”, do centenário Luiz Gonzaga. São canções que sopram o mesmo vento de puro éter de “Cavalo-de-Pau” e repisam as ruas do passado de “Cabelo no Pente”, assim como “Ladeiras”, as ruas de Olinda, cidade onde reverbera o “Sino de Ouro” de incontáveis catedrais.

Cruzando estradas e caminhos como o carro em contramão de “Na Primeira Manhã”, o “Táxi Lunar” de Alceu Valença projeta a viagem de “Sete Desejos”, avança os sinais de “Anunciação” e percorre os caminhos poéticos da capital pernambucana em “Pelas Ruas Que Andei”. “Talismã“, em parceria com Geraldo Azevedo, evoca os tempos seminais em que o artista desbravava sombras e réstias em busca de um lugar ao sol no Rio de Janeiro. Por fim, na delicada “Íris”, o amor ganha a força das raízes para o delírio de aprendizes e iniciados na vasta obra do compositor.

Serviço:
Acústico
Show de Alceu Valença
Sábado, 16 de março – 21h
Auditório Simon Bolívar – Entrada Franca




segunda-feira, 4 de março de 2013

Fazendo o Ovo de Páscoa


A criançada também pode participar da festa nesta Páscoa preparando belos ovos de chocolate. Para ensinar como fazer o Espaço Gourmet na Casa Canela, em Alto de Pinheiros, preparou aulas especiais na própria casa da criança. Depois todos poderão presentear amigos e parentes com lindos e gostosos ovos.

Mais informações pelo site  www.cuisinedesamis.com ou pelo telefone: 11 99915-6327 

Nova programação no Reserva Cultural


Premiado no Festival Internacional de Moscou em 2012 e exibido no Festival do Rio do ano passado, ATRÁS DA PORTA, com a atriz Helen Mirren e o diretor romeno István Szabó, traz um belíssimo filme sobre o tema das relações humanas entre duas mulheres, vocês não podem perder!

Vencedor do Urso de Ouro no Festival de Berlim e vencedor de 05 prêmios do David di Donatelo (incluindo Melhor Filme), CÉSAR DEVE MORRER, é segunda estreia da semana. representação da peça "Jules Cesar" de Shakespeare, o filme, de alta qualidade artística deverá agradar a maioria de vocês!

Por fim, completando nossas estreias da semana, HITCHCOCK, com um elenco de peso Anthony Hopkins, Helen Mirren, Scarlett Johansson oferecem não só uma magnífica reconstituição do ambiente das filmagens de Psicose de 1969, mas também leva o expectador a conhecer mais sobre alma, esposa e parceira de Hitchcock ao longo da sua vida.

Continuando com as novidades para a noite de sábado tem a pré-estreia da comédia que recebeu o prêmio do Júri no Festival de Cannes 2012, A PARTE DOS ANJOS, de Ken Loach com sessão ás 23h55. Também integrando as pré-estreias deste sábado, O QUARTETO, primeiro filme do ator Dustin Hoffmann terá sessão ás 23h50.

Completando a programação, continuam em cartaz os grandes vencedores do Oscar 2013, ARGO com sessões diárias ás 17h25, OS MISERAVEÍS, com sessões ás 13h20 e LINCOLN, com sessões ás 21h15. Já em várias sessões teremos AMOR e O LADO BOM DA VIDA.

E, ainda, o amável e romântico, DE CORAÇÃO ABERTO, que traz Juliette Binoche em mais uma incrível interpretação. 

Serviço:
Reserva Cultural
Avenida Paulista, 900. Térreo Baixo
(11) 3287-3529
www.reservacultural.com.br - 

sexta-feira, 1 de março de 2013

Dia Internacional da Mulher




Elogio à Disciplina


Um livro polêmico. Assim é definido "Elogio à disciplina" do renomado pedagogo alemão Bernhard Bueb. que enfatiza que é preciso ser corajoso para recuperar a disciplina e por isso apela aos adultos para que eles aceitem sua responsabilidade e busquem aplicar uma dose equilibrada entre amor e educação rigorosa.

"Neste texto polêmico apresento a somatória de minha vida pessoal. Gostaria de tornar públicas as conclusões às quais eu cheguei como pai, educador e professor durante 33 anos. Não contarei a história de um triunfo pedagógico. Meus relatos compreendem conhecimentos adquiridos de meus sofrimentos frente aos prejuízos sofridos em nossa cultura de educação alemã", resume Bueb.

Na obra, leitura imprescindível para pais, professores, pedagogos e educadores em geral, o autor convida os leitores a responder sobre os riscos da prosperidade por meio da educação rigorosa e busca novamente transmitir prestígio à disciplina na educação.

Segundo o autor o ensino sempre significa direção. "Isso é confirmado pelo conceito 'pedagogo' que vem do grego e significa conduzir crianças. Ele conduz, espera sucesso. Os pequenos não nascem obedientes, ignoram instruções, rebelam-se contra medidas educacionais, menosprezam ordens e utilizam todos os meios para impor suas próprias vontades", destaca.

Escândalos: pais x crianças
Ataques de fúria protagonizados pelos pequenos, habitualmente em restaurantes, supermercados, shoppings e estações de metrô, apresentam manifestações não compreendidas. Casos como estes que não são controlados por palmadas, necessitam de autodisciplina dos pais. "No entanto isso cresce de acordo com o grau de formação do pai e da mãe. Os mais esclarecidos sabem que não existe educação sem conflitos e que não devem ceder nem temer a publicidade se a negociação provocar um escândalo", explica Bueb.

Na obra o pedagogo frisa que é preciso ter coragem para educar e que para isso é essencial ter força para disciplinar. "A disciplina é a criança mal-amada da pedagogia, mas é o fundamento de toda educação. A disciplina representa tudo o que as pessoas detestam: obrigação, subordinação, renúncia decretada, repressão de instintos, delimitação das vontades próprias. No entanto ela sempre se legitima por meio do amor para com crianças e jovens", compara.

A busca da felicidade
A prosperidade dos países desenvolvidos ameaça nossa cultura de educação. Sempre foi preocupação das famílias abastadas que os filhos se deitassem em camas arrumadas e que não houvesse estresse. Famílias ricas preocupavam-se em ensinar aos seus filhos que, caso não se tornassem ricos, teriam que se acostumar à renúncia e à vida simples o que exigia disciplina e disposição dos adultos em dar às crianças orientações claras, estabelecer limites e ponderar conflitos.

"Hoje, uma cultura de educação não está mais pautada na prosperidade individual, mas sim na prosperidade coletiva dos países desenvolvidos. Televisão e internet levam crianças e jovens a acreditar que a felicidade depende da riqueza, esquecendo o simples fato de que o caminho para a prosperidade é estressante e que sozinha ela não torna o nosso mundo mais humano", finaliza Bueb.

Principais temas abordados na obra

- Para educar, é preciso ter coragem
- Obtém-se liberdade pela disciplina
- Aos pais, todo o poder
- A cura pela disciplina
- Nem sempre é preciso discutir sobre tudo
- A desordem leva ao sofrimento prematuro
- Quem quer ser justo na educação precisa estar pronto para castigar
- A família não é tudo
- "O ser humano apenas é completo quando brinca"
- Apenas talento não é suficiente

Bernhard Bueb - Filósofo e Teólogo. Membro do Conselho da Fundação de Estudos do Povo Alemão. Ex-Diretor do Internato Salem, Alemanha.


Serviço
Livro: Elogio à Disciplina - Um texto polêmico
Autor: Bernhard Bueb
Editora Artmed