quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A Vovó virou bebê


Sofia é uma menina de sete anos, que mora com seus pais em uma vila. Ela é praticamente vizinha de sua avó Dorinha, com quem gosta de passar bastante tempo. Um dia, vovó Dorinha começa a agir de maneira muito esquisita: abotoa a blusa
errado, esquece do que estava fazendo, troca o nome das pessoas...

Sofia, logo, percebe que há algo errado acontecendo e fica cheia de medos e dúvidas. Com a ajuda de sua mãe, Sofia   vai descobrir como cuidar de vovó Dorinha, que esta com a Alzheimer.

A VOVÓ VIROU BEBÊ - um  livro cheio de amor e carinho, capaz de emocionar crianças e adultos. Nas ilustrações IONIT ZILBERMAN, utilizou caixinhas de fósforos para "arquivar" os sonhos, as histórias, as superstições, as viagens, os segredos, os medos e a saudade de vovó Dorinha.

Serviço
A vovó virou bebê
Renata Paiva
Editora: PandaBooks

Cinema para hoje


quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Não são todos amigos


No restaurante, está um menino de três ou quatro anos, quando entra um casal desconhecido acompanhado de outro garotinho mais novo. Este se aproxima do maior, o agarra, apoia a cabecinha no seu peito e fica ali, parado. A mãe do pequenino com a voz um tanto forçada diz: 'você está abraçando o amiguinho!' O mais velho, visivelmente constrangido, meio assustado, fica paralisado e sem saber como sair do 'abraço'. Ele olha para a mãe do menor, mas não recebe ajuda. Finalmente se solta, e aflito corre a se enfiar entre as pernas da sua própria mãe.

Na infância, esses comportamentos aparecem nua e cruamente, pois as crianças, especialmente as pequeninas, ainda não sabem como controlar seus ímpetos. Entretanto, a atitude de pais e educadores, que procura encobrir a situação dizendo que são impulsos amorosos, confunde e não ajuda a criança a adquirir conhecimento de si mesma e dos outros. Para constituir sua personalidade e tornar-se um ser social, ela precisa saber reconhecer quando seu desejo não é bem recebido, e aprender a respeitar a recusa do outro.

O hábito de fazer as crianças chamarem todas as outras de 'amiguinhos', apaga as preferências, misturando os sentimentos de amor com o coleguismo ou relacionamentos de outra qualidade.

Neste início de semestre escolar é bom lembrar que amigos são escolhidos em algum momento, colegas não. Uma excelente diretora de Centro de Educação Infantil diz o seguinte: 'todos devem respeitar seus colegas, mas nem todos serão amigos'.

A mãe do pequeno menino no restaurante o ajudaria a perceber melhor a si e ao outro e, talvez, iniciar um relacionamento amigável, se tivesse lhe dito algo como: ' solte, ele não está gostando.'


Helena Mange Grinover - Psicologia Clínica; professora na UNIP e do Departamento de Psicanálise Instituto Sedes Sapientiae; Membro do Conselho do Instituto Zero a Seis. http://www.institutozeroaseis.com.br/

Marcia Arantes – Psicóloga; professora de Orientação Profissional - Faculdades Paulistanas; Trabalho de Promoção do Desenvolvimento Pessoal para Professores e Alunos do Instituto Europeo Di Design; Membro do Conselho do Instituto Zero a Seis. http://www.institutozeroaseis.com.br

Primeiro dia de aula: a dor da separação para pais e crianças

"Os pais devem reduzir as próprias ansiedades. Pelo fato de a escola ser um espaço cheio de atrações lúdicas, as crianças 'sofrerão' muito menos do que alguns pensam”, explica o psicólogo

Quem não se lembra do primeiro dia de aula? Ambiente novo, pessoas desconhecidas, regras diferentes das de casa e, muitas vezes, sensação de depender, pela primeira vez, apenas de si mesmo. O ingresso na escola é um evento muito importante na vida de uma criança, representando o primeiro passo rumo à independência em relação aos pais.
Para os pais, esse também é um evento decisivo, principalmente quando se trata do primeiro filho. É um momento não só de separação, mas de constatação de que o “bebê” está crescendo e se tornando menos dependente. Algumas atitudes simples podem tornar esse momento menos difícil para ambas as partes.

Ansiedade dos pais
De acordo com o psicólogo e mestre em educação, Marco Aurélio de Patrício Ribeiro, a missão de deixar os filhos na escola é difícil, mas o “problema” pode ser minimizado. Segundo ele, é fundamental que os pais confiem na capacidade de adaptação das crianças e no profissionalismo dos educadores. “A primeiro dica é que os pais reduzam as próprias ansiedades. Pelo fato de a escola ser um espaço cheio de atrações lúdicas, as crianças ‘sofrerão’ muito menos do que alguns pensam”.
Outra dica é criar uma ansiedade positiva na criança, falar bem da escola, dos professores. Se possível, é interessante levá-la para conhecer a escola antes do primeiro dia de aula, mostrando os brinquedos, a lanchonete, a biblioteca, dentre outros espaços.

Ficar com a criança no primeiro dia de aula
No primeiro dia de aula é normal a criança estranhar o espaço, o grande número de pessoas e, principalmente, temer ficar sem os pais. “Se uma pessoa da família puder ficar com a criança na escola neste primeiro dia é ideal. Nos dias seguintes, a família deve trabalhar a permanência do pequeno sem a presença dos pais ou da babá, mas esse processo deve respeitar o ritmo de cada criança”.
O psicólogo ainda indica que o familiar posicione-se, mais distante da sala de aula a cada dia, para que a criança vá se libertando da dependência gradativamente. A professora e a família juntas devem ver o melhor processo para o pequeno.

Professora: uma segunda mãe
De acordo com Marco Aurélio, a grande superação deste temor se dará quando a criança criar vínculos com a professora e com os colegas da escola. “A criança transfere para a professora um pouco do amor e da confiança que deposita na mãe. Ou seja, a professora passa a ser uma continuidade da mãe. Nesse momento, a criança ficará na escola, sem problemas”.
Em seguida, converse com o filho e pergunte a ele como foram os primeiros dias de escola, as amizades que conquistou e o que aprendeu. Afinal, os pequenos precisam entender desde cedo que ir à escola é fundamental.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Livro de receitas que contam histórias da família


Quando era pequena, a escritora Heloisa Seixas não podia entrar na cozinha. A mãe, Maria Angélica, dizia que ali não era lugar para criança. A menina, então, ficava num canto da casa, mas acompanhava tudo o que a cozinheira fazia. Heloisa cresceu e não aprendeu a cozinhar. Recentemente a escritora decidiu descumprir as recomendações dadas pela mãe, mas para homenageá-la.

Com a morte de Maria Angélica, em abril do ano passado, Heloisa entrou na cozinha e foi atrás dos cadernos, fichários e folhas com as receitas que marcaram a história da família. O resultado dessa procura virou o livro "Uns Cheios, Outros em Vão", que Heloisa, 60, lança na próxima semana, no Rio de Janeiro. "Não é um livro técnico de culinária, mas um conjunto de receitas que contam histórias", diz Heloisa. Nele, a escritora tempera os manuscritos culinários com memórias da infância e juventude no Rio e das férias na Bahia, terra-natal da mãe. No primeiro capítulo, já se notam as diferenças em relação a um livro tradicional de receitas: não há indicação de tempo de preparo nem da quantidade de porções. "Minha mãe anotava as coisas pela metade, achava que todas as cozinheiras eram boas quanto ela."

Heloisa mostra como são feitos pratos tradicionais do cotidiano na cozinha: feijão, carne assada, purê de batatas, molho branco. E as sobremesas com cara de mãe: quindim, pudim de pão, bolo de fubá, entre outros. Mas no livro não faltam refeições mais elaboradas, que a mãe costumava fazer em ocasiões especiais. Uma delas é o vatapá, que atraia todos os amigos de Heloisa para o apartamento dos pais, no Leblon. "Era um acontecimento. Todo mundo queria levar uma quentinha." Para acompanhar, estão o arroz de coco -que deve ficar bem empapado, para combinar com o vatapá-, o caruru, a maxixada e a jenipapada, de sobremesa. 

PANQUECA PARA RAUL 

Outros membros da família são lembrados ao longo das páginas. Um deles é o primo Raul Seixas. Enquanto tentava a carreira de cantor no Rio, levava a mulher Edith e os amigos para almoçar na casa da tia quando o dinheiro faltava. Para eles, Maria Angélica preparava panquecas e galinha. A filha de Heloisa, Julia, 32, também é citada. "O dom de cozinhar pulou uma geração. Se eu cozinhei algo, foi ao lado dela, preparando o bolo que comemos nas festas de Natal.

"UNS CHEIOS, OUTROS EM VÃO"
Autora: Heloísa Seixas
Editora: Casa da Palavra

Fonte: UOL

Exposição Reserva Cultural


O artista plástico Nato L. expõe (pela terceira vez) em São Paulo 10 obras inéditas, em óleo sobre tela, que retratam seu principal fascínio: carros de boi.

Serviço:
De 25 de janeiro a 28 de fevereiro
Reserva Cultural
Avenida Paulista, 900
Entrada gratuita

O bebê vai para escola


Daqui a alguns dias, muitas mamães e papais de todo Brasil  viverão uma experiência marcante: seus filhotes irão para a escola pela primeira vez! Querem ter confiança de que seu filho será muito bem cuidado, de preferência... como se estivesse em casa! É esse o grande desafio que enfrentarão, pois escola é diferente de casa!!!

A entrada na escola inaugura a vida no espaço público, quer dizer, onde a criança é uma entre outras em condições de igualdade. Ela terá que seguir regras comuns a essa coletividade e aprender a conviver com seus pares para que possa pertencer ao grupo social. As crianças variam na forma de reagir a essa nova proposta, mas são esperados choros, resistência a ficar sem a presença da mãe, inibições, alterações no comportamento em casa.  Será muito bom que a mãe aceite com  tranquilidade essas resistências.

Numa boa escola, a adaptação será feita da forma mais suave possível, respeitando e mantendo, a princípio, aspectos da rotina da criança. Aos poucos, ela fará a passagem dos sentimentos de segurança emocional, tranquilidade e conforto que experimenta, quando está no ambiente caseiro,  para a escola e para as pessoas que lá a acolhem. Levar para o  novo espaço objetos aos quais é apegada, como bichinhos, travesseiro, a ajudará a fazer essa mudança.

É importante que a mãe acredite na competência da pessoa para a qual está entregando seu filhote. O olhar confiante dos adultos aos quais a criança está apegada, será a ponte que permitirá que essa travessia se concretize.

Helena Mange Grinover - Psicologia Clínica; professora na UNIP e do Departamento de Psicanálise Instituto Sedes Sapientiae; Membro do Conselho do Instituto Zero a Seis. http://www.institutozeroaseis.com.br/

Marcia Arantes – Psicóloga; professora de Orientação Profissional - Faculdades Paulistanas; Trabalho de Promoção do Desenvolvimento Pessoal para Professores e Alunos do Instituto Europeo Di Design; Membro do Conselho do Instituto Zero a Seis. http://www.institutozeroaseis.com.br

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Programa-se para o feriado



Dia 25 de Janeiro é feriado em São Paulo. Neste dia museus, parques e shoppings oferecem programação especial para às famílias que ficarem na cidade. Confira algumas atividades abaixo.

Atividades Educativas – Museu Paulista (Ipiranga)
Até o fim de janeiro, o Museu Paulista (conhecido como Museu do Ipiranga) promove sessões de desenho, de pintura e teatro de fantoches, entre outras oficinas para a garotada. Na sexta (25), a programação acontecerá em tendas montadas em frente ao museu. Haverá jogos e atividades artísticas relacionadas ao acervo do local. Não é preciso se inscrever com antecedência.

Museu do Ipiranga - Museu Paulista da USP.
Pq. da Independência, s/nº, Ipiranga,
Tel. 2065-8000.


Show Mad Science - Catavento
No Catavento, o grupo realizará experimentos científicos como o "Desafio do Saco de Vento", em que os participantes devem encher um saco de ar, e a "Cachoeira de Fumaça".

Catavento Cultural e Educacional - auditório.
Pça. Cívica Ulisses Guimarães, s/nº, Brás,
Tel. 3315-0051. 220 lugares. Sex. (25) a dom. (27): 14h e 15h30. 50 min. Livre. Ingr.: R$ 6,00
Reserva somente c/ agendamento

Contação de história "São Paulo, Minha Cidade" – Biblioteca SP
Em uma sessão de histórias e de música, os pequenos vão conhecer a origem de São Paulo, a contribuição dos imigrantes e a importância da cidade para o país.

Biblioteca de São Paulo - auditório.
Av. Cruzeiro do Sul, 2.630, Carandiru
Tel. 2089-0800. 25 lugares.
GRÁTIS.

Oficina de pipas – Centro Cultural da Juventude
Na quinta (24), as crianças vão aprender a criar uma pipa e, na sexta (25), poderão empiná-las no mirante do CCJ.

Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso
Av. Dep. Emílio Carlos, 3.641, Vila Nova Cachoeirinha
Tel. 3984-2466.
GRÁTIS.


Oficina de "stop motion" - MAM
Durante as férias escolares, o Museu de Arte Moderna preparou uma programação com diversas brincadeiras e oficinas de arte para o público infantil. Na sexta (25), acompanhadas dos pais, as crianças vão aprender a criar um vídeo de animação em "stop motion" a partir de fotografias tiradas no parque Ibirapuera.

Mam - Pq. Ibirapuera.
Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, portão 3
Tel. 5085-1300. Marquise: Stop Motion,
Retirar ingr. 30 min. GRÁTIS.


"Notícias Inventadas" e "CCBB Abre Alas"
Na sexta (25), às 11h, os pequenos criarão um jornal fictício sobre São Paulo. Às 14h30, as famílias vão reviver o antigo Carnaval de rua. Ao som de marchinhas, o bloco se reunirá no térreo para depois percorrer a região central.

Centro Cultural Banco do Brasil.
R. Álvares Penteado, 112,
Tel. 3113-3651.
GRÁTIS.

Todos os espaços têm programação especial de férias. Verifique nos sites.

Fonte: Jornal Folha de São Paulo - 20/01/13 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

A estação de cada mulher


Texto extraído do site MSN

Um dia a flor enrubesce e nos tornamos mulheres. Meninas ainda na alma, o corpo já pronto para plantar sementes. A revolução começa. Dali pra frente, desabrocharemos a cada estação nossas múltiplas possibilidades
.

Por Ana Kessler 11/jan 12:23
Em Fortaleza, o povo brinca que há quatro estações bem definidas durante o ano: Verão, Calor, Mormaço e Pegando Fogo. É uma maneira divertida de dizer que o tempo é um só, com pequenas variações, e aceitar rindo é o melhor a fazer. Mais ou menos como nós, mulheres. Somos muitas em uma e compreender cada “estação”, vivenciando sua plenitude sem tentar alterá-la ou negá-la é caminho saudável.

Um dia a flor enrubesce e nos tornamos mulheres. Meninas ainda na alma, o corpo já pronto para plantar sementes. A revolução começa. Dali pra frente, desabrocharemos a cada estação nossas múltiplas possibilidades. Mulheres aprendizes, exuberantes, sorridentes, mulheres executivas, compenetradas, decididas, mulheres melancólicas, introspectivas. Mulheres complicadas, instáveis, fúteis, práticas, dóceis, fartas, guerreiras, mulheres mães. Passamos por muitas fases, nos tornamos aquelas em que escolhemos ficar.

Encorpamos. Apesar de darmos muito valor à forma, com o tempo perceberemos o quão pouco ela importa. O físico está atrelado ao olhar do outro, nos sentimos valorizadas através da opinião alheia. A maturidade nos contempla com o olhar interno, já não precisamos mais de aprovação, nos sabemos plenas, lindas, inteiras. É uma estação sem idade, chega com as experiências vividas e com o que fazemos delas. Requer desapego ao que éramos e coração aberto ao novo. Nesta fase, o velho espelho torna-se mágico e mostra como nos enxergamos: únicas.

Maternidade. Talvez a estação mais ambígua, com certeza a mais visceral. Um dia dormimos mulheres, no outro acordamos mães. E seguimos assim, instáveis entre sermos uma e outra, até conseguirmos unir em nós mesmas essas tão novas metades, uma recém-dividida, outra recém-acrescentada. Quem somos assim que parimos? Para mim, a grande questão foi conseguir me acostumar com esse triângulo amoroso: o novo serzinho, a mulher que eu era e essa nova “eu” que nasceu junto com a Ana Bia. E, principalmente, aceitar que jamais seria quem fui novamente.

É um longo processo. Parir não nos dá o mérito de sermos mães. É apenas o início, dar à luz uma nova vida. Mãe é tudo o que vem depois. É a extensa jornada de entrega e dedicação. É o conjunto de decisões tomadas, fraquezas superadas, dores reprimidas, novidades assimiladas, egoísmos abandonados. E tudo com o foco no bem-estar dos filhos, envolto numa capacidade inesgotável de perdoar a eles e a si própria. Do bolo, ser mãe é a cereja: o sentimento mais pleno de amor. Mas qual sentimento de amor não é?

E num dia bate aquele desânimo, no outro você não sabe viver sem a sua louca rotina. E há quem case, quem crie os filhos sozinha, há as que aprendem a pedir ajuda, outras carregam o mundo nas costas. Há solidárias e solitárias. E as duas coisas ao mesmo tempo. Porque somos múltiplas, mais que excludentes. Num momento você chora, no outro também, então você ri a gargalhada mais solta feito borboleta no ar e segue em frente. Ser mulher é ser fênix, é ressurgir das cinzas. Sempre.

Enfim, a estação da sabedoria. O ponto de chegada. O momento em que você diz “então, era isso”. Dá vontade de gritar aos quatro ventos a sua grande descoberta, tudo o que vivenciou e como a vida pode ser vivida de maneira mais fácil e descomplicada. Você quer compartilhar a clareza de ideias, a sedimentação dos sentimentos, a verdadeira importância de cada coisa. Na ânsia, você sorri. Sabe que sabedoria não se ensina, se adquire. E lentamente se resigna a ajudar outras mulheres a, elas próprias, alcançarem suas respostas. A reformularem suas perguntas.

Ana Bia, menina-flor, ainda forma suas pétalas. Eu, mãe-regadora, jorro ensinamentos, orientação, atenção, amor. Busco adubá-la com bons nutrientes que transformem suas características natas em qualidades. E aditivos que otimizem seus talentos para usá-los da melhor maneira possível no futuro. Haverá o momento em que o seu botão irá se abrir e ela se revelará. Será a minha contribuição para enfeitar o jardim do mundo. Porque, ao me tornar mãe, estacionei na Primavera. E você, em que estação está? 

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Para gostar de ver e ouvir Gilberto Gil



Nas férias! Nos meses de janeiro e fevereiro, o Itaú Cultural convida a garotada e toda a família para o Para Gostar de Ver (e Ouvir). A partir da exploração das obras e do espaço expositivo, o projeto tem como objetivo proporcionar aos participantes uma maneira diferente de visitar a exposição GIL70. De maneira lúdica, serão tratados aspectos teóricos e formais dos trabalhos, com atividades práticas e experimentais para essas vivências.
A visita tem como base as linguagens utilizadas na exposição – sonora, visual e literária – relacionando-as e criando significações entre elas. O Para Gostar de Ver (e Ouvir) desenvolve-se em dois momentos. O primeiro se destinará à sensibilização sonora, associada à contextualização temática e à leitura dos trabalhos. A ideia é que no decorrer da conversa o grupo construa uma visão abrangente sobre o aspecto sonoro e reconheça o caráter multilinguístico da exposição.
No segundo momento, através de uma oficina, serão estimuladas experimentações a partir das reflexões realizadas durante a visita. O grupo será convidado a ler, reler e produzir uma linguagem visual, sonora ou literária – com a utilização de suportes e materiais – que dará margem a novas interpretações. Serão abordadas questões como Qual som há na imagem? Qual imagem há no som ou que som tem essa palavra?

Serviço:
Para Gostar de Ver (e Ouvir)
sempre às 14h e aos sábados
Centro Cultural  Itaú
Avenida Paulista, 149, Próximo à estação Brigadeiro do metrô.
Tel. : (11) 2168-1777




Livro infantojuvenil aborda o mal de Alzheimer de maneira delicada


Mais do que narrar contos de fadas ou histórias totalmente fantasiosas, os livros infanto juvenis acabam servindo para inserir as crianças e pré-adolescentes em contextos adultos e ensiná-los a lidar com problemas bastante complexos. A premiada escritora Laura Bergallo faz isso de maneira primorosa em "Jogo da Memória" (Escrita Fina, 2010). Ela transforma o mal de Alzheimer em uma história repleta de ternura e emoção.  

Garoto acredita que quadrilha está roubando as memórias de seu avô

A trama narra a relação de Lucca com seu avô Pietro. Os dois costumam se divertir com um jogo da memória dos famosos mosaicos de Aquileia, uma cidade do norte da Itália. Enquanto estão reunidos em volta do tabuleiro, o garoto ouve com atenção as recordações do avô sobre seus primeiros amores, as aventuras juvenis e a guerra. No entanto, depois de um tempo, o patriarca da família não só começa a perder o jeito para o jogo como também passa a confundir o nome de filhos, dos netos e da própria mulher.

Enquanto a medicina credita o incidente ao mal de Alzheimer, Lucca desconfia de que a memória de seu avô foi roubada por uma quadrilha de perigosos bandidos, que ganham dinheiro vendendo as lembranças alheias. Junto com seus primos, ele tenta desmascarar a organização criminosa e se envolve em uma aventura eletrizante e cheia de surpresas.

Serviço
"Jogo da Memória"
Autor: Laura Bergallo
Editora: Escrita Fina

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Video game - Ajude seus filhos a entender a diferença entre vício e diversão

Jogar videogame é uma atividade prazerosa para crianças e adolescentes. Porém, é importante tomar cuidado e abrir os olhos para que jogos não se tornem um vício, já que pode prejudicar a formação dos seus filhos. O que fazer quando a diversão vira algo nocivo? Veja algumas dicas de como ajudar seus filhos a entender os limites entre diversão e obrigação:


Efeito nocivo
Para saber se o excesso de videogame está fazendo mal a seus filhos, o psicólogo Tiago Tamborini exemplifica alguns sintomas: “O efeito pode ser nocivo quando a frequência causa prejuízos significativos em outras áreas da vida: dificuldades de socialização, dificuldades para dormir, irritabilidade, apatia, dores de cabeça, fobias vinculadas aos temas dos jogos – medos para dormir e medos para sair de casa”.

Será que é vício?
Como descobrir se o seu filho está passando noites em claro por causa do videogame? “É um diagnóstico delicado. Para cada jovem existirá um limite. Aqueles que conseguem fazer do videogame parte de suas atividades de lazer, sabendo conciliar com outras atividades prazerosas, sem esquecer das obrigações, podem ficar horas jogando e não representar um problema. No entanto, jovens que só entendem o videogame como diversão, não escolhem outras formas de socialização e não executam suas tarefas ligadas as obrigações, estão, claramente, precisando diminuir o uso”, diz o psicólogo. Preste atenção nas atividades rotineiras de seus filhos e fique esperta – ele pode estar deixando muitas coisas de lado para se dedicar aos vícios.

Como lidar com a situação?
Se a situação saiu do controle e seus filhos perderam a noção de limite, o caminho é o diálogo. “Os pais devem dar bons exemplos, incentivar hábitos ligados ao esporte, proporcionar atividades com os colegas e acompanhar de perto o desenvolvimento do filho”, conta Tiago. A psicopedagoga Betina Serson aconselha: “Primeiro deve-se conversar com o filho e aos poucos ir diminuindo o tempo que ele passa com os jogos. Se não adiantar, é bom colocar limites muito claros e com tempo para os jogos, tanto no computador quanto no videogame”.

Influência dos amigos
Na maioria dos casos, os amigos influenciam bastante nas decisões dos adolescentes. “Há o incentivo dos amigos, de maneira direta ou indireta. Direta, quando todos jogam juntos online ou presencialmente. Indireta quando, ao saber que todos conhecem e jogam, também é preciso conhecer e jogar. Quanto a isso, não há saída. Sugiro que ao menos incentive que os jogos sejam jogados presencialmente com os colegas. Assim, pelo menos, fica mais fácil criar situações comuns a convivência, como: discussões, troca de ideias, organização, saber dividir, entre outros”, reforça o psicólogo. Betina também complementa que os pais podem conversar com outros pais: “É possível conversar com os outros pais para ver se também está atrapalhando. Se estiver, os pais precisam ter regras conjuntas para limitar os videogames”.
Isabela Zamboni

Fonte: http://papofeminino.uol.com.br/revistas/malu/filhos-viciados-em-videogame/

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Um pouco da Programação de Janeiro no Memorial


EXPOSIÇÃO NOSSO OSCAR NIEMEYER
Caricaturas do Mestre
Exposição de caricaturas de Oscar Niemeyer (1907
– 2012), feitas por 105 caricaturistas de todo o Brasil,
em homenagem a cada ano de vida do Mestre.
Biblioteca. Seg. a sexta, das 9h às 18h. Sábados,
das 9h às 15h. GRÁTIS.
Até 31/01


SHOW DOS SERESTEIROS TROVADORES URBANOS:
SERENATA PARA SÃO PAULO
Memorial apresenta o show “Serenata para São Paulo”,
dos seresteiros mais famosos do Brasil, em homenagem
a São Paulo. O palco com pétalas de rosas vermelhas
recebe a delicadeza, o profissionalismo e o romantismo
dos Trovadores Urbanos. O espetáculo conta
também com a participação do coral de 20 crianças ,
os Trovadores Mirins, vestidos a anos 20, mostrando
a graciosidade e afinação da ala infantil do grupo.
Dia 25/01

EVENTO INTERNACIONAL GIFFONI FILM FESTIVAL: O AMOR
no Memorial – Para Garotada
Pela primeira vez no Brasil, o Memorial sedia o Giffoni Film
Festival, voltado ao público jovem. Estudantes de 12 a 17
anos podem se inscrever como jurados e participar de
palestras, debates, oficinas e shows. “O Amor” é o tema
deste ano, que permeará a interpretação do júri. Dezesseis
filmes participam da competição. E cinco filmes são
exibidos para o público em geral. Criado em 1971, na Itália,
o Giffone se espalhou por vários países, como EUA,
Polônia e Austrália. Atores, diretores e jovens convidados
internacionais dão colorido ao evento.
De 28 de janeiro a 1º de Fevereiro.

CUBALLET 2013 - A Bela Adormecida
Laura Alonso
Ballet em três atos. Coreografia: Marius Petipa
1890. Música: Tchaikovsky. Encerramento do curso
de dança ministrado por Laura Alonso, filha de um
dos maiores nomes vivos da dança clássica mundial,
a cubana Alicia Alonso. Auditório Simon Bolívar.
Ingressos: 30,00 e meia-entrada
26/01



Confira a Programação completa no site: www.memorial.org.br

Serviço:
Fundação Memorial da América Latina
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664
Metrô Barra Funda - São Paulo - SP –
Tel.: (11) 3823-4600

Um pouco de Cinema no Reserva Cultural


O Filho do Outro
França (2012) – 105 minutos.
Sala 1
13h30- 15h35- 17h35- 19h40- 21h40- 23h40
 Gênero: Drama
Censura: 14
Direção: Lorraine Levy
Elenco: Emmanuelle Devos, Pascal Elbé e Jules Sitruk
Rapaz judeu prestes a entrar para o exército de Israel descobre que não é filho biológico de seus pais e foi trocado ao nascer por uma criança de família palestina. Com a descoberta, as duas famílias precisam reconsiderar suas identidades, valores e crenças.


Som ao Redor
Brasil (2012) – 130 minutos.
Sala 2
17h05- 21h35- 23h50
 Gênero: Drama, Suspense
Direção: Kleber Mendonça Filho
Elenco: Irandhir Santos, Gustavo Jahn, Maeve Jinkings
A presença de uma milícia em uma rua de classe média na zona sul do Recife muda a vida dos moradores do local. Ao mesmo tempo em que alguns comemoram a tranquilidade trazida pela segurança privada, outros passam por momentos de extrema tensão. Ao mesmo tempo, casada e mãe de duas crianças, Bia (Maeve Jinkings) tenta encontrar um modo de lidar com o barulhento cachorro de seu vizinho. No Festival de Gramado 2012 levou 4 prêmios: Melhor filme pelo público, Kikitos de melhor som e melhor Direção e prêmio da crítica.

NO
Chile, França, EUA (2012) – 110 minutos.
Sala 3
15h00- 17h10- 19h20- 21h30- 23h50*
Gênero: Drama
Classificação Etária: 14
Direção: Pablo Larrain
Elenco: Gael García Bernal, Alfredo Castro, Antonia Zegers, Luis Gnecco
Em 1988, o ditador chileno Augusto Pinochet, diante da pressão internacional, convoca um referendo sobre o seu mandato. Os líderes da oposição convencem o jovem publicitário René Saavedra a liderar sua campanha. Com pouquíssimos recursos e permanente vigilância dos guardas de Pinochet, Saavedra e sua equipe criam um audacioso plano para vencer a eleição e libertar seu país da opressão.


Filha do Pai
França (2011) – 107 minutos.
Sala 3
13h00
Gênero: Drama, Romance
Classificação Etária: 12
Direção: Daniel Auteuil
Elenco: Astrid Berges-Frisbey, Daniel Auteuil e Nicolas Duvauchelle
A Filha do PaiEnquanto caminhava para levar o almoço para seu pai, Patricia (conhece Jacques. Ela tem 18 anos, ele 26. Ela é uma moça bela e bem educada, ele é um charmoso piloto de avião. Eles se reencontram pela segunda e última vez em uma romântica noite de luar. Após isso, Jacques é enviado para combater na Segunda Guerra Mundial. Algum tempo depois, Patrícia descobre que está grávida. Seu pai ficará dividido entre seu senso de honra e o profundo amor que sente por sua filha.


Programação completa no site: reservacultural.com.br


Serviço:
Reserva Cultural
Avenida Paulista, 900. Térreo Baixo
(entre as estações Trianon Masp e Brigadeiro do metrô)
Tel.: (11) 3287-3529