sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Franceses narram história de menina africana

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Tem livros que encantam no primeiro virar de páginas. Com O Fio de Ouro de Fatinu, dos franceses Françoise Jay e Frédérick Mansot, foi assim.

As ilustrações desta história que se passa em uma aldeia africana são de tirar o fôlego. Preenchem as páginas, colorem a história. Tem afeto, emoção.

As texturas estão em todo lugar: no chão da aldeia, nos troncos das árvores, nos tecidos que mãe compra para costurar as roupas de festas para toda a família e até na sola do pé. Dá pra imaginar? Aqui, os detalhes são uma descoberta sem fim.

O Fio de Ouro de Fatinu, uma garota que se prepara para ir pela primeira vez a uma festa na aldeia – antes a pouco idade a impedia. À noite, a mãe costura as roupas para a família. Primeiro faz o comprido bubu para o pai; depois, coserá o vestido da filha, com tecidos ultracoloridos. Mas ela precisa de um fio de ouro, que não tem. Fatinu sai, então, em busca do tal fio.

Nessa busca, o leitor se aproxima de uma linda história que envolve lenda, amizade e confiança.


Serviço:
O Fio de Ouro de Fatinu
Autora: Françoise Jay
Ilustrador: Frédérick Mansot
Tradução: Dorothée de Bruchard
Editora: Folia de Letras

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Exposição Salvador Dalí em São Paulo

A maior retrospectiva de obras do surrealista Salvador Dalí chega ao Instituo Tomie Ohtake.  Cerca de 150 obras entre gravuras, pinturas, desenhos filmes poderão ser conferidas de perto, abordando os vários estilos usados pelo artista. A entrada é gratuita e não há informações sobre até quando ela fica em cartaz.
Os cariocas já puderam conferir as obras no CCBB que recebe a mostra desde maio. Não é por acaso que as filas deram volta nos quarteirões. As obras, 95% delas inéditas no Brasil, foram cedidas pelo Museu Reina Sofiá e pela Instituição Gala-Salvador Dalí. Ela tem curadoria de Montse Aguer.
Além das pinturas, a contribuição cinematográfica do artista será mostrada com os filmes “O cão andaluz” (“Le chien andalou”, 1929) e “A idade do ouro” (L’age d’Or, 1930), codirigidos por Salvador Dalí e Luís Buñel, e “Quando fala o coração” (“Spellbound”, 1945), de Alfred Hitchcock.
Serviço
Exposição Salvador Dalí
De 19 de outubro de 2014 a 11 de janeiro de 2015
De terça a domingo das 11h às 20h
Entrada gratuita

Instituto Tomie Ohtake

São Paulo recebe Renato Borghetti & Orquestra de Câmara de Blumenau in Concert





O espetáculo Renato Borghetti & Orquestra de Câmara de Blumenau in Concert acontece no dia 5 de novembro, às 21h, no Teatro Bradesco, na cidade de São de Paulo, com os patrocínios do Banco Bradesco, Cia. Hering e Tigre. Os ingressos serão gratuitos e distribuídos na bilheteria do teatro nos dois dias que antecedem ao evento, com limite de duas unidades por pessoa. O concerto conta com a direção artística do italiano Daniele Girardello, a regência de Daniel Bortolosy, o acordeonista Renato Borghetti e o violonista Daniel Sá, que também está entre os arranjadores.


Segundo Daniele Girardello, a união da música erudita à popular é bem aceita pelo público em geral. “Estamos levando adiante essa ideia que nasceu há três anos. Conseguimos um equilíbrio entre a Orquestra, com sua música erudita, e o músico Renato Borghetti, regionalista do sul do Brasil. Juntos, produzimos um diálogo harmonioso, com uma sonoridade bem diferente e os resultados são excelentes, que podem ser vistos no aplauso do público”, considera.

Nesta temporada, ganham destaque as músicas do compositor argentino Astor Piazzola, como Muerte del Angel, Fuga y Misterio, Adiós Nonino e Libertango. Entre as composições regionalistas, estão as famosas Milonga para as Missões e Mercedita. “Vamos levar temas tradicionalistas de regiões como Rio Grande do Sul, Argentina e Uruguai para outras cidades, que poderão conferir apresentações com sintonia de elementos existentes no Jazz, Bossa Nova e um tempero do sul”, diz o maestro Daniel Bortolosy.


Unir repertórios tão distintos é um desafio para os músicos. “Quando toco sozinho é mais comum o improviso. Com a Orquestra, é outro ambiente: os arranjos estão escritos e trabalhamos com base no ensaio. Como a gaita aparece muito, preciso tocar de modo que a execução da Orquestra se destaque mais, para que os dois lados sejam valorizados. É um pouco mais programado”, salienta o músico Renato Borghetti.
Fotos:  Cleon Frota

Serviço:
Renato Borghetti & Orquestra de Câmara de Blumenau in Concert
05 de novembro, ás 21H
Teatro Bourbon
Bourbon Shopping
Rua Turiassu, 2.100 - 3° Piso
Telefone:  (11) 3670.4111
Entrada Gratuita – retirar ingressos no dia, a partir das 9H até 20H20 – 2 ingressos por pessoa


terça-feira, 14 de outubro de 2014

15 de Outubro – Dia dos Professores


Um pouco de história do professor no Brasil

Os padres da Companhia de Jesus, instalaram a primeira escola em 1549. O ensino nesta época era tradicional. A escola tradicional permaneceu por aproximadamente trezentos e oitenta e três anos. Com o governo de Getúlio Vargas, deu-se início à escola nova, onde o professor não se comportava como o transmissor de conhecimentos e sim um facilitador de aprendizagem, onde o aluno era um ser ativo e participante e estava no centro do processo de ensino/aprendizagem. Essa escola era uma escola democrática e divulgada para todos (o cidadão democrático).

O advento da escola nova foi em 1932. Em 1964 tem início a Escola Tecnicista, e o modelo americano é instituído em nosso país. Com o tecnicismo empregado em todos os campos, o aluno era impedido de criar e pensar, impediu-se a expressão dialética. Na escola tecnicista o social era ditado pelos militares que detinham o poder, e foram anunciados padrões e métodos educacionais com ferramentas que impressionavam e davam subsídios diferentes nas formas de ensinar. Nesta época foram instalados os recursos audiovisuais como suporte pedagógico, a instrução programada e o ensino individualizado.

Em 1983 deu-se o aparecimento da Escola Crítica, onde o professor era o educador que orientava o contorno da aprendizagem com participação real do aluno, aluno enfatizado como cidadão, aluno que construía e ressignificava a história. Na Escola Crítica havia articulação e interação entre o educador e o educando, sendo empregados todos os contornos que possibilitavam a apreensão crítica e reflexiva dos conhecimentos com enfoque na construção e reconstrução do saber.

Já no século XXI, observamos que na construção do saber a tecnologia passa a dominar os espaços locais e temporais, impedindo a atuação dialógica, a interação, e a transmissão de emoções . Com o uso inadequado da tecnologia há a individualização do ser humano, tornando-o espectador e talvez um indivíduo sem estímulo para superar barreiras, sem explicação dialética do dia-a-dia, sem afinidade com o social e alienado em suas relações com o global. Com a escola tecnológica, corre-se o risco de exclusão do indivíduo no social, fechando-o em seu mundo, sem articulação com os demais membros da sociedade. Devemos aliar forças para que isso não aconteça, buscando todas as oportunidades em busca da criatividade, pois a educação tem por intenção a humanização do homem.
 
Devemos ter em mente que os professores exercem um papel insubstituível no processo da transformação social. A formação identitária do professor abrange o profissional, pois a docência vai mais além do que somente dar aulas, constituiu fundamentalmente a sua atuação profissional na prática social. A formação dos educadores não se baseia apenas na racionalidade técnica , como apenas executores de decisões alheias, mas , cidadãos com competência e habilidade na capacidade de decidir, produzindo novos conhecimentos para a teoria e prática de ensinar.

O professor do século XXI, deve ser um profissional da educação que elabora com criatividade conhecimentos teóricos e críticos sobre a realidade. Nessa era da tecnologia, os professores devem ser encarados e considerados como parceiros/autores na transformação da qualidade social da escola, compreendendo os contextos históricos, sociais, culturais e organizacionais que fazem parte e interferem na sua atividade docente. Cabe então aos professores do século XXI a tarefa de apontar caminhos institucionais (coletivamente) para enfrentamento das novas demandas do mundo contemporâneo, com competência do conhecimento, com profissionalismo ético e consciência política. Só assim, estaremos aptos a oferecer oportunidades educacionais aos nossos alunos para construir e reconstruir saberes à luz do pensamento reflexivo e crítico entre as transformações sociais e a formação humana, usando para isso a compreensão e a proposição do real, sem deixar se seduzir pelos caminhos deslumbrantes dos anúncios publicitários, pelas opiniões tendenciosas da mídia.


Fonte: Brasil Escola

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Exposição e Sarau no Horizontes

No sábado, dia 11, alunos e professores do Colégio Horizontes Uirapuru, realizaram uma grande mostra de trabalhos realizados durante o ano, o evento foi aberto a pais e convidados.

Em todas as dependências do colégio foram expostos trabalhos das diferentes áreas do aprendizado e os alunos apresentavam explicações sobre o desenvolvimento e descobertas feitas em cada experiência. 

Completavam o evento, a exposição de trabalhos de artes com muita criatividade e capricho e a  apresentação de leituras de textos, poesias e música, feita pelos alunos. 

Com certeza um excelente trabalho feito pela equipe - professores e alunos do Horizontes. Abaixo apenas um pedaço do que foi este sábado no Colégio.




quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Exposição e Sarau - no Horizontes Uirapuru

Neste sábado, 11 de outubro, os alunos do Colégio Horizonte Uirapuru, do Grupo A apresentarão trabalhos desenvolvidos durante o ano nas diversas matérias que compõem o curriculum escolar. Música, poesias, textos, teatro, robótica, estão entre os temas que serão apresentados. Imperdível!



Serviço:
Exposição de artes e projetos e Sarau 
Colégio Horizontes Uirapuru
R. Alves Guimarães, 165 Pinheiros
Dia 11/10 - Sábado - das 9às 12h30












Serviço:

Virada Científica USP 2014


A VIRADA CIENTÍFICA foi criada com o objetivo de tornar o universo da ciência e da tecnologia mais próximo da sociedade paulista. Promovida pela Universidade de São Paulo (USP), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI), a organização e concepção desta primeira edição é do Instituto de Física da USP.

Voltado para o público infantil, o evento terá 24 horas de duração, com início às 8h da sexta-feira ,dia 11. Serão realizadas mais de 100 atividades, entre oficinas, experimentos, shows, jogos, palestras, sessões de cinema e de planetário – boa parte delas voltadas às crianças. A entrada é franca e não há restrição de idade e público.

Na Capital paulista, as atividades serão realizadas em diversas unidades da USP da Cidade Universitária, no Instituto Butantan, no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), na Faculdade de Medicina (Zona Oeste), na Casa de Dona Yayá, no Centro Universitário Maria Antonia (Centro) e no Parque CienTec (Zona Sul).


Vários museus paulistanos também estarão abertos ao público com entrada franca: Museu de Arte Contemporânea da USP (MAC), Museu de Arqueologia e Etnologia, Museu de Anatomia Veterinária, Museu Oceanográfico, museus do Instituto Butantan e Museu de Geociências.

Fora da Capital, três unidades da USP participarão da VIRADA CIENTÍFICA: a Escola de Engenharia de Lorena, o Museu Republicano “Convenção de Itu”, ambos no interior, e o Engenho dos Erasmos, no litoral.

Veja programação no site do evento: Virada Programação Completa